A jornalista, assistente social e colaboradora deste blog Claudia Correia conta pra gente como foi esse evento realizado no bairro Calabar, em Salvador.
A Associação Cultural de Mulheres do Calabar (ASCMUC) e a Liga Acadêmica de Cirurgia em Emergência e Trauma-LACET promoveram sábado (2 de setembro de 2023) a 2ª Feira Calabar em Movimento: UFBa presente!, na Quadra Poliesportiva do Calabar, em Salvador.
O evento reuniu organizações comunitárias, moradores, profissionais de saúde da Unidade de Saúde da Família (USF) Ivone Silveira, estudantes e professores da Universidade Federal da Bahia (UFBa), e movimentos sociais. Foram oferecidos serviços de saúde como controle glicêmico, oficina de primeiros socorros, bazar de roupas e artesanato, roda de capoeira e distribuição de material informativo sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
O diretor da Faculdade de Medicina da UFBa, Antônio Alberto Lopes, circulou nos stands e destacou a importância da parceria com a comunidade e a contribuição para a formação acadêmica. “Estou muito orgulhoso de estar aqui, essa troca com a comunidade é fundamental, saber que vocês estudantes estão próximos, bom ver que serão médicos brilhantes, voltados para a Saúde Pública como direito”, afirmou.
Algumas entidades e coletivos participaram do evento e aproveitaram para trocar experiências sobre atividades socioambientais e culturais e firmar parceria com grupos do bairro. O Coletivo Muda Favela, criado recentemente, reuniu parceiros para debater ações voltadas para formação política, cidadania, cultura e desenvolvimento socioambiental. O Levante Popular da Juventude, a Associação de Profissionais do Sexo (APROSBA), o Movimento Brasil Popular, a Casa Apipema, e o Coletivo de Mulheres de Fibra Calabar trocaram informações sobre horta comunitária, cozinha solidária, projetos de arte, educação e cultura, preparação de jovens para o mercado de trabalho e para a universidade, a segurança alimentar, o papel dos Conselhos Tutelares na articulação com outros equipamentos e serviços públicos e as demandas por saúde e segurança pública no Calabar.
Para Mianga Gavião, do Coletivo de Mulheres de Fibra Calabar, os impactos da pandemia na renda das famílias deixaram muitas demandas para as políticas públicas. “A saúde mental das mulheres ficou abalada, atingiu as crianças e adolescentes, é preciso fortalecer a rede de serviços, articular ações de acolhimento nas escolas, unidades de saúde, conselho tutelar e pensar também na geração de emprego e renda, educação e alimentação para todas as famílias que tiveram muitas carências e precisam sobreviver”, afirmou.
Triste é o país que não faz o dever de casa e os cidadãos, conscientes e putos, têm que fazer a outra parte. Parabéns aos envolvidos.
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Massa, eu botei no Pilha tb
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Vou curtir no Pilha!
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