A Casa que Mora em Mim, livro de Fernando Fernandes Zamilute

A Casa que Mora em Mim - capa do livro de FFZ

A Casa que Mora em Mim, livro de autoria de Fernando Fernandes Zamilute (organização e ilustração de Indira Garcez de Medeiros, e prefácio de Marisa Áurea de Sá Falcão), traz à lembrança meados dos anos 1960 e início dos 70 de uma parte de Vitória da Conquista. Com histórias situadas nas ruas dos Prates e da Conquista, e outros locais no Centro da “cidade do frio”, no sudoeste da Bahia. São histórias da infância e começo da adolescência do autor.

Como é dito no prefácio do livro, o autor utiliza um texto de enredo cinematográfico que leva aqueles que também viveram naquelas paragens, ou mesmo quem não viveu, ler e transformar o escrito em imagens. O que traz para o presente – durante a leitura e na reflexão -, personagens e as cenas do passado como estabelecidas em um filme, ligando o botão on de saudade.

Estão lá, também, as impressões do autor/narrador sobre pessoas e época, sem que isto invalide as pensamentos presentes.

Fernando Zamilute cita desde Buke, o cachorro, até famílias inteiras (os Corsini, por exemplo), figuras icônicas da época (o sapateiro Pretinho, o músico Zelito Buraco, os ferreiros, o relojoeiro Rosalvo, dona Isaura e o abacateiro, e tantos outros que povoaram sua infância).

Em várias passagens, deixa transparente o amor por sua mãe e por seu pai, as influências sofridas ad eternum de ambos para o sim e para o não.

É um livro muito interessante, sendo você de Conquista ou não.

Os interessados podem ir ao site Amazon (www.amazon.com.br) e ler o livro virtualmente. É simples, você se cadastra no site (indica um e-mail e cria uma senha), depois paga R$8,20 e faz sua leitura.

No Amazon você lê, também, os comentários sobre o livro.

E lê, agora, no ISSUU. Clicando no quadrinho no canto direito inferior você pode aumentar o tamanho da página e ler à vontade.

Boa leitura!


45 comentários sobre “A Casa que Mora em Mim, livro de Fernando Fernandes Zamilute

  1. É um livro interessante. Não conheço a Rua dos Prates ou dos Pratos, mas pela história bem narrada pelo autor, sinto-me um morador da rua, nos tempos descritos.

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  2. Creio que um livro assim traz à memória as histórias de todos nós, mais maduros. As lembranças da infância,bem mais natural que a de hoje, jamais se apagarão.

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  3. É um ótimo livro. Traz memórias da infância do autor, mas é um pouco da infância de todos nós. As ruas que moramos, pessoas com as quais convivemos. Minhas lembranças avivaram-se.

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  4. Que livro interessante! É exatamente o que eu gostaria de escrever, falando de minha rua preferida em São Paulo.

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  5. Ótimo livro. Uma narrativa que prende bem o leitor, que fica na ansiedade de saber mais dos personagens ali apresentados. Parabéns ao autor.

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  6. O livro vale a pena ser impresso. É muito bom. Mesmo falando de um lugar específico leva as mentes a pensarem em seus locais de infância. Uma leitura agradável e instigante.

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  7. Que boa surpresa durante uma noite insone. Comecei a olhar a internet e descobri esse blog interessante, com ótimas informações, e esse livro maravilhoso do conterrâneo Fernando. Agora falta eu ir ao Amazon e comprar o livro. Parabéns, Fernando, seu livro despertou muitas imagens de minha infância, mesmo eu não tendo morado na sua rua.

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  8. Por meio da longa convivência com um Zamilute, meu saudosista esposo baiano, aprendi a amar Vitória da Conquista e sua gente. A Casa que Mora em Mim ajudou-me a conhecer mais a alma, a história e as estórias dos Zamilutes e do povo conquistense. Simultaneamente, reencontrei-me com a minha feliz infância em outra rua, a rua Luiz Fraga, em minha querida Vitória-ES. Realmente, as impressões da infância são marcas universais em todos nós. Doce leitura.

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  9. Meu sobrinho, obrigado pelas lembranças recuperadas. Adorei o livro. Revivi minha casa, minha infancia, meus entes queridos e meus sonhos. Obrigado. Continue explorando seu talento para descrever a nossa historia. Parabéns!

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  10. A escrita poética de “A casa que mora em mim”, além de nos conduzir pelo lúdico caminho do universo da infância, presenteia-nos com algo que a experiência da maturidade não deve, nem pode, prescindir: o espantado encanto do olhar infantil com sua capacidade de se surpreender, repetidamente, diante do cotidiano. Ao autor, Fernando, agradeço essa aventura feita de palavras, cuja leitura agradável faz resgatar em nós a imprescindível importância das coisas diminutas, que por aí se oferecem, derramadas ao acaso, no visível-invisível do mundo. Recordando aqui as palavras do poeta-menino Manoel de Barros: “As coisas que não tem dimensão são muito importantes. […] É no ínfimo que eu vejo a exuberância.”

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  11. O querido primo Tuca reaviva as reminiscências perdidas de todos aqueles que, como eu, tiveram a oportunidade de viver e sentir o mágico ambiente da velha rua dos Prates (opto pelo nome preso em minha memória), ainda que como meros e frequentes visitantes. Por outro lado, preenche o vazio nostálgico de muitos conquistenses, novamente como eu, ausentes de sua inesquecível terrinha. A Casa que Mora em Mim atenua a saudade da nossa terra, da nossa gente e da nossa infância povoada de sonhos. Obrigado pelo lirismo e sensibilidade com que nos remete de volta ao passado. Prova inconteste de que recordar é viver. Parabéns ao novo talento literário da minha querida jóia do sertão baiano.

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  12. Pingback: Falando na Lata
  13. Um livro apaixonante!!!
    Uma leitura que nos faz viajar no tempo, emociona, faz sorrir e imaginar cada detalhe contado. Recomendo, mas não faça apenas uma leitura, se entregue e sinta cada emoção, cada momento, com toda certeza não irá se arrepender!!!
    Parabéns Fernando, o livro está lindo!
    Abraços Brown

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  14. Caro Bomfim,
    tardei um pouco em comentar sua postagem, e por esse motivo me desculpo.
    Sou-lhe grato pela generosidade de abrir espaço em seu blog para repercutir o meu singelo trabalho, trabalho esse de homenagem às memórias de infâncias, de nós e de tantos quantos tenham logrado vencer essa etapa da existência. Somos, no livro, assim espero, meros representantes da criança que em todos existe.
    Por outro lado, se muito comovente foi o seu depoimento, comoventes foram, também, os comentários postados por todas essas almas sensíveis, que captaram a exata dimensão poética que tentei emprestar à narrativa. Também a esses sou emocionadamente grato.
    Abraços a todos e obrigado pelas carinhosas manifestações.

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  15. O casal Almerinda/Honorino é uma das lembranças mais marcantes da minha infância. “Perto de meio dia, Honorino seguia em direção à sua casa na Travessa do Alecrim e sempre trazia consigo um presente, uma fruta ou um buquê de flores para sua esposa, que ficava em casa sempre de robe de chambre colorido, elegante, às vezes com turbante na cabeça combinando com a roupa. Não faz nada em casa, por isso anda tão arrumada – diziam as mulheres, com uma velada inveja do marido romântico, pois seus maridos jamais tinham feito tais gentilezas que o Honorino fazia.”

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  16. Que coisa linda. Você deve ter chorado de ternura e saudade por tudo, e por seu Honorino e dona Almerinda. E a poesia de merecerem toda a Glória do mundo e terem um Bomfim. As vidas são um vaivém desencaixado de tempo e espaço eternos e a única coisa que os faz coincidir é a nosa vontade e o nosso amor

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  17. Fernandinho relata com sensibilidade, magia, e fidelidade a Rua dos Pratos que insiste em viver plenamente dentro dele. É a rua dele que, ao mesmo tempo, é a rua que todos temos dentro de nós. Descreve com a mesma delicadeza que Graciliano Ramos escreveu “Infância”, fazendo o leitor sentir a poeira, o cheiro, a temperatura, o som da rua. Em mais de um momento durante a leitura, lágrima caiu sobre o livro (digo, tablet). Concordo que é leitura obrigatória. Parabéns, Fernandinho ou Tuca ou cabeçudo. Você é múltiplo! Que venha mais! Ah, sim, mesmo sendo oficial, a Rua dos Prates será sempre a Rua dos Pratos!

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  18. Impressionante, envolvente, emocionante…Todos deveriam lê-lo, pois vale muito a pena.Até mesmo quem não viveu na famosa Rua dos Prates, se sente como tal!! Recomendo, pois é simplesmente fantástico. E falo mais: vocês que foram moradores dessa rua e personagens deste livro, sintam-se privilegiados.

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  19. Lindo livro. Que nos reaviva a memória da nossa própria infância e de alguns personagens Conquistenses que já não estão entre nós. Nos remete ao mundo encantado de ser criança! Belíssima leitura, mais que recomendo! Fernandinho como sempre nos surpreendendo com seus dotes. Parabéns!

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  20. Bomfa querido:

    Já estava sentindo falta das suas boas notícias, amigo. Gostei do título do livro, o autor é de sua terra? Que aliás só dá gente boa, Glauber, Elomar, Bomfa, trabalhei também há pouco tempo com a jornalista Marcia Rocha, bons tempos na TVE.

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  21. Vejo nesta obra além dos engraçados casos narrados por Fernando, proporciona tamanha alegria por lembrar de personagens conquistens há quanto tempo não lembrados, como Cafezinho, Lilita, Quelé, ainda os famosos pontos comerciais da época como Lindoya, Cine Glória, o encantado Jardim das Borboletas com sua fonte, pássaros, biblioteca, enfim, o livro nos leva numa suave viagem de lembranças.que encanta e emociona a quem dele se dispor a ler.

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  22. O livro, A Casa Que Mora Em Mim, tem o poder de resgatar em nós os sentimentos vividos durante a infância. Mesmo quem nunca pensa em seus primeiros anos no “planeta azul”, sente-se impelido a fazê-lo.
    O texto é de uma leveza que, somente alguém que tenha “uma criança que habita para sempre nela” , consegue escrever.

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    1. Rita Garcez!! minha amiga de infância /adolescência!! Li emocionada o seu nome e depoimento. Eram 5 Ritas em sala de aula … Lembra?? Saudades… Bjs mil

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  23. Realmente ótima leitura!! O Fernando descreve com detalhes as suas memórias de infância e praticamente nos coloca dentro das cenas que descreve! A leitura é também uma oportunidade pra resgatar as nossas próprias memórias de infância!! Recomendo!!

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  24. Ótima leitura!
    Recomendada para todos aqueles que querem relembrar sentimentos da infância, porque independente de onde veio e de qual época você é, com certeza um dia observou o mundo da mesma forma do pequeno cabeçudinho!

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