Nesses tempos de decepção, com a revelação de que os planos de líderes da Nação eram puramente de enriquecimento pessoal, devemos comemorar quando aparecem boas novidades, tipo a publicada pela revista Muito, número 356, em 5 de abril de 2015. A reportagem levou a repórter Tatiana Mendonça e o fotógrafo Fernando Vivas a conquistarem o prêmio nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mais que o reconhecimento do trabalho, o prêmio serve de incentivo aos praticantes do bom jornalismo a continuarem a batalha com honestidade e ética, e aos empreendedores terem ideias como as da pedagoga Cybele Oliveira, 48, idealizadora do maravilhoso trabalho na Chapada Diamantina, que motivou a pauta.
O título da capa é perfeito. Trata-se mesmo de uma revolução silenciosa, iniciada nos anos 1990, pela pedagoga Cybele Oliveira, que foi para o Vale do Capão, fugindo da folia carnavalesca em Salvador. Lá, ficou desolada com a situação do ensino público do local e… Bom, é melhor ler a reportagem completa de Tatiana Mendonça. É muito interessante.
Professora Vânia Dourado e seus alunos
O Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) vem derrubando, um a um, todos os estigmas que limitam a escola pública, elevando índices de alfabetização, reduzindo a evasão escolar e estimulando a leitura
Dezenas de olhos miram as mãos de Vânia Dourado, 39, como se o mundo estivesse em suspensão. Antes de abrir o livro que carrega, ela aponta para o título e o nome do autor e pergunta àquele amontoado de meninos miúdos que outras obras do escritor Ilan Brenman eles conhecem. “O Bico”, alguém grita ansioso, com o braço levantado. “Segredos”, responde outra. Uma criança abre a boca como estivesse com sono. “Com gesto não, quero o nome!”, a professora insiste. “Bocejo!”, dobra-se, por fim. Nos próximos meses, até que o ano termine, eles terão aprendido a ler e a escrever. Antes disso, aos 6, já têm repertório literário. Estamos em uma escola pública.
Vânia dá aulas há 21 anos na região de Iraquara, mas nem sempre foi assim dessa maneira. Antes, vivia presa aos livros didáticos e não sabia muito bem o que fazer quando alguma dificuldade surgia. Agora, até gosta quando isso acontece. O problema acaba virando projeto. Está pensando em fazer um sobre o pum, assunto que mobiliza incontáveis risadas e bagunças na turma, e outro sobre religiões, para tentar responder de vez à recorrente pergunta sobre quem vai de verdade para o céu.
Bonfa, caríssimo , fico contente pelo reconhecimento da equipe da Muito, mas mais feliz ainda pela revolução que o Instituto Chapada de Educação está realizando, de fato, concretamente. É de educação – entre os direitos essenciais – que o nosso povo, nossas crianças e jovens precisam. Parabéns por ajudar a difundir a ação do Instituto e, quem sabe assim, estimular a tantos outros educadores desse nosso trôpego país.
Bonfa, caríssimo , fico contente pelo reconhecimento da equipe da Muito, mas mais feliz ainda pela revolução que o Instituto Chapada de Educação está realizando, de fato, concretamente. É de educação – entre os direitos essenciais – que o nosso povo, nossas crianças e jovens precisam. Parabéns por ajudar a difundir a ação do Instituto e, quem sabe assim, estimular a tantos outros educadores desse nosso trôpego país.
CurtirCurtir
Ótima reportagem! Ótima postagem!
CurtirCurtir
Nem tudo está perdido, apesar dos canalhas que mandam em nosso país.
Abs
CurtirCurtir
Bomfa querido:
É verdade, nesses tempos bicudos uma boa notícia refresca a alma! Maravilha!! Que belo trabalho de nossos colegas!!
Abs
CurtirCurtir
Esse é o caminho, professor! http://sertaobaiano.com.br/noticia/uma-revolucao-silenciosa-na-chapada-diamantina
Blog do Brown leitura obrigatória e prazerosa!
Forte abraço!
CurtirCurtir
Confira o post do Blog do Brown também no:
http://wp.me/p1t4iE-liF
CurtirCurtir
Ainda há esperança! E esta sempre esteve ligada à educação. Parabéns Bonfim! É destas notícias que precisamos.
CurtirCurtir
Show de bola…
Abraço!
CurtirCurtir
Muito bom, caro amigo.
Abraços
CurtirCurtir
Bela e exemplar matéria, Bomfa.
CurtirCurtir