Honorino, o escrivão, faria 90 anos de idade

Se ele estivesse vivo faria hoje 90 anos de idade. Nasceu em Itagi (então distrito de Jequié, atualmente um município de pouco mais de 15 mil habitantes), morou em várias cidades brasileiras, de norte a sul. Foi garçom, ajudante de motorista, motorista de caminhão e por fim escrivão. Sub-oficial do Cartório de Registro Civil de Vitória da Conquista, tornou-se oficial com a morte de Aristóteles Vieira de Melo, que o empregou quando ele foi registrar o filho, exatamente o sujeito que assina este blog.

O homenageado é Honorino Alves de Oliveira, na primeira foto nos anos 80, em frente à praça do fórum. Na segunda foto – uma montagem feita pela querida sobrinha Luciana Oliveira – “seu” Honorino em pose clássica nos anos 70 conquistenses. Quem tem mais de 50 anos e mora ou morou em Conquista, conheceu ou ouviu falar muito de “seu” Honorino. Nasceu, casou, morreu o nome ia parar num dos livrões de registro, como o que ele segura na primeira foto (este aí provavelmente era de casamento. Escrivão e juiz devem ter ido celebrar o casamento em domicílio, algo que era comum na época, não sei se hoje ainda é assim).

As lembranças são de alegria e felicidade. Ficaram lá no passado, já distante. Honorino morreu em 7 de agosto de 2001. Esta homenagem é como se fosse um abraço e o “parabéns pra você”.