Os três estados com mais pessoas em pobreza extrema estão na região nordeste: o segundo é o Maranhão (1,7 milhões) e Ceará (1,5 milhões). O Pará na região norte ocupa a quarta colocação no ranking com1,43milhões de pessoas em situação de miséria, seguido de Pernambuco com1,37milhões e São Paulo com1,08milhões.
Para calcular as pessoas em rendimento que se incluem na linha de miséria, o IBGE considerou os seguintes critérios: residência sem banheiro ou com uso exclusivo; sem ligação de rede geral de esgoto ou pluvial e sem fossa séptica, em área urbana sem ligação à rede geral de distribuição de água e sem poço ou nascente na propriedade; sem energia elétrica; com pelo menos um morador de 15 anos ou mais analfabeto; com pelo menos três moradores de até 14 anos de idade; com pelo menos um morador de 65 anos ou mais de idade.
Por regiões, o Nordeste lidera o ranking negativo por ser a região que concentra o maior número de pessoas em situação miserável: 9,61 milhões de pessoas ou 59,1%. 56,4% vive no campo, 43,6% estão em áreas urbanas. O Sudeste tem 2,72 milhões de pessoas em situação de miséria, depois vem o Norte com 2,65 milhões, Sul com 715,96 mil e Centro-Oeste 557,44 mil.
Também já se sabe o final dessa história. Patrões, governos e empregados chegam a um acordo e a conta vai para os usuários dos ônibus, simples assim. A fórmula encontrada há anos por patrões, empregados e governos é infalível para os planos e objetivos deles. O povo, impotente, apenas assiste, em pé nos pontos dos coletivos, a decisão de quem realmente manda na cidade.
Como ocorre na Saúde, o governo rebate as reivindicações evitando o diálogo com os grevistas e contragolpeando com estatísticas que só ele consegue explicar.
E o senso crítico?
E figuras proeminentes que detinham o poder de crítica ouvida e repetida estão caladas. Gente que se posicionava à esquerda e mantinha a reserva moral do senso crítico empalaram suas opiniões. É como se houvesse um pacto de intelectuais, aprendizes da intelligentsia e afins em não criticar governos de homens e mulheres que estiveram do mesmo lado que os seus na luta contra a ditadura.
Em nível federal foi assim no governo de Lula. No estadual, repete-se o mesmo no governo de Wagner. Pasmaceira total na crítica. Na capital ninguém mais critica o prefeito João Henrique porque as críticas já se esgotaram. A cidade está arrasada. Suja, esburacada, escolas sem estrutura para funcionar, camelôs que tomam as calçadas, ônibus sem cumprir horários,operários morrendo de acidentes na construção civil, em prédios que recebem alvará da prefeitura sem a menor fiscalização, dizer o que mais de um prefeito omisso? O que é elogiado é justamente o cerne dos problemas futuros: espigões e condomínios de luxo em áreas complicadas de tráfego.
Perdemos o que tínhamos de melhor. Quando havia crítica os caminhos ficavam iluminados.
O senso crítico acabou e resta ao povo saber das coisas pelas imagens da TV e da internet e sucumbir às opiniões espalhafatosas dos programas sensacionalistas. Triste Bahia!
5 comentários sobre “Bahia: linha de pobreza e greves de rodoviários, na Saúde e na Educação”
Triste Bahia mesmo, pois não podemos sequer criticar, levantar a voz, suspirar!!!! Uf! nem pensar; se não sabemos em quem confiar!? Algumas emissoras televisão e de rádio e outros veículos de comunicação distorcem os fatos. Estamos sem saúde, segurança, educação, sem transporte de qualidade, sem direção, o que fazermos?????
Eu fico pensando que o Brasil não está preparado para copa e olimpíadas,tem coisa bem mais importantes para se fazer. Aqui, em Jânio Quadros, por exemplo, não tem água,alem de não chover não tem barragem compatível com a população,voltamos ao tempo de tomar banho de “cúia” e como faz parte do Brasil a corrupção corre solta.
Grande Bomfim, esse problema do silêncio dos intelectuais e afins, da ausência de crítica embasada nos fatos históricos é sem dúvida um sinal emblemático de uma tendência que se estabeleceu entre os grupos de poder, em que a regra é um certo corporativismo, onde os atores políticos de agora (outrora firmes e contundentes combatentes do status quo), hoje integrados ao establishment se dão por satisfeito, chegaram lá, na ambientação confortável do poder, cuja defesa do mesmo tem que ser feita a qualquer custo, inclusive passando por cima dos conceitos, teorias e defesas de lutas que os conduziram ao poder, esse lugar inebriante que a todos, salvo raras exceções, transforma por completo.
Triste Bahia mesmo, pois não podemos sequer criticar, levantar a voz, suspirar!!!! Uf! nem pensar; se não sabemos em quem confiar!? Algumas emissoras televisão e de rádio e outros veículos de comunicação distorcem os fatos. Estamos sem saúde, segurança, educação, sem transporte de qualidade, sem direção, o que fazermos?????
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É Bomfim, a situação é grave. Nao vejo saida. E a cada dia só piora.
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Eu fico pensando que o Brasil não está preparado para copa e olimpíadas,tem coisa bem mais importantes para se fazer. Aqui, em Jânio Quadros, por exemplo, não tem água,alem de não chover não tem barragem compatível com a população,voltamos ao tempo de tomar banho de “cúia” e como faz parte do Brasil a corrupção corre solta.
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Grande Bomfim, esse problema do silêncio dos intelectuais e afins, da ausência de crítica embasada nos fatos históricos é sem dúvida um sinal emblemático de uma tendência que se estabeleceu entre os grupos de poder, em que a regra é um certo corporativismo, onde os atores políticos de agora (outrora firmes e contundentes combatentes do status quo), hoje integrados ao establishment se dão por satisfeito, chegaram lá, na ambientação confortável do poder, cuja defesa do mesmo tem que ser feita a qualquer custo, inclusive passando por cima dos conceitos, teorias e defesas de lutas que os conduziram ao poder, esse lugar inebriante que a todos, salvo raras exceções, transforma por completo.
Problemão!!!!!
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Porra velho Bomfa. Quanta lucidez. Me contaminou e deu vontade de voltar a ler notícias. Colocaria nos anais (lá eles) da Câmara.
Grande abraço
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